Com uma taxa de 98,19% de ocupação nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto na rede estadual, Santa Catarina atingiu um patamar considerado gravíssimo. Apenas 17 dos 898 leitos estão disponíveis. No Planalto Norte e Nordeste do Estado, dos 295 leitos, apenas seis estão disponíveis no momento.
Ainda que apenas um da totalidade de leitos disponibilizados nas regiões do Planalto Norte e Nordeste seja por conta da covid-19, a taxa de ocupação atual já chega a 97,6%.
No Hospital Santa Cruz de Canoinhas (HSCC), a taxa de ocupação é de 100%, com todos os 10 leitos ocupados. Situação que se repete em Porto União, por exemplo, onde todos os oito leitos do Hospital São Brás estão ocupados atualmente.
Conforme informações readas pela istração do HSCC, duas das ocupações dos leitos da UTI são relacionadas a pós-operatórios de cirurgias de grande porte. Os outros oito casos são de pacientes com problemas respiratórios, cardíacos ou renais.
Em Mafra, se somados os leitos do Hospital São Vicente de Paulo e os da Maternidade Dona Catarina Kuss, são 52 leitos no Município. Todos estão ocupados.
No Hospital Sagrada Família, em São Bento do Sul, a ocupação também chegou à taxa de 100%, com 10 leitos ocupados. Assim como em Rio Negrinho, igualmente com todos os 10 leitos ocupados.
Já em ville, o maior Município da região, são 157 leitos em cinco unidades hospitalares, no entanto, apenas seis estão livres no momento.
IMUNIZANTES
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde destaca que a procura por vacinas de gripe e dengue tem sido baixa e que isso poderia ser um dos fatores que contribuem para o aumento nos casos de doenças infecciosas virais e as doenças respiratórias, refletindo na busca por atendimentos no sistema de saúde do Estado, abrangendo todas as regiões.
Em Canoinhas, no entanto, nenhum dos leitos ocupados no Hospital Santa Cruz é relacionado a um caso de dengue, de acordo com informações da istração da unidade hospitalar.
Além disso, a nota destaca que os hospitais próprios da Secretaria de Estado da Saúde são centros de referência para procedimentos de alta complexidade e oferecem o porta aberta a todas as especialidades médicas. Consequentemente, é comum que as Unidades de Terapia Intensiva tenham uma taxa de ocupação geralmente superior a 80% nos hospitais de grande porte. As unidades possuem capacidade instalada para operar neste modelo.
